sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Eu descobri que há muito mais amor em mim, do que eu imaginava.
  Em cada pequeno gesto que de mim saia, era uma forma desse afeto se transbordar em meio ao mundo. Não sou tão ruim assim, sou capaz de fazer alguém feliz, sou capaz de fazer sorrir sem ao menos precisar fazer, se quer algum esforço. A vida amargurava os sentimentos que eram meus e não deixava os mesmos, se libertarem. Pessoas visam encontrar o teu pior, pra assim se sentirem melhores ou até mesmo, superiores. Mas não mais comigo. Confesso, tive muito medo de aproximação com os demais, porém bastou receber atenção de quem jamais imaginei que pudesse existir e essa sensação toda de solidão se modificou, não estou só, nunca estive. Por diversas vezes eu escrevi em um pequeno rascunho as coisas grandiosas que do meu peito ditavam, mas ao invés de soltar ao vento essas tolas palavras, eu apenas rasgava aos milhões de pedacinhos e escondia de quem quer que fosse o quão bela eu poderia ser, se ao menos tivessem me dado oportunidades. Os meus sonhos julgava como impossíveis, hoje julgo-os que com o tempo eu os realizarei. As risadas que em muitas vezes tímidas se escorriam pelo canto da boca, hoje solto-lhes como estrondorosas e chamativas, gargalhadas. As mãos que antes sentia-se atadas, estão libertas a me apoiar quando o tombo for grande, mas também pra ajudar, quando o outro cair. Minha cabeça que antes era baixa e turbulenta, hoje está suficientemente em pé, pra olhar nos olhos. Aprendi que são os pequenos detalhes que fazem algo valer a pena. Do que vale ter um bem material luxuoso e não ter com quem aproveitar? Nada é bom demais, que seja capaz de dar o mesmo prazer do desfrute compartilhado, nada mesmo. Quando escutar uma música embalada, dance. Quando sentir-se triste, chore, nada melhor pra aliviar uma alma, do que sentir lágrimas a percorrer a face. Se for amar, se entregue. E se for pra sonhar, sonhe alto e lute pra realizar.

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